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Museu Estatal Hermitage de São Petersburgo

Curadoria de obras-primas

Uma série de postagens sobre um dos maiores acervos de obras de arte do mundo . O Museu  é composto por aproximadamente três milhões de obras. Patrimônio cultural da humanidade.

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Norman Rockwell: O cotidiano virou arte.

Quem Foi Norman Rockwell e Por Que Ele Importa?

Norman Rockwell, um dos ilustradores americanos mais celebrados, nasceu em 3 de fevereiro de 1894, em Nova York. Desde cedo, demonstrou paixão pela arte. Ele estudou em escolas renomadas e, ainda adolescente, foi contratado como Diretor de Arte da revista Boy’s Life.
Aos 21 anos, mudou-se para New Rochelle. Lá, trabalhou para grandes publicações. Em 1916, criou sua primeira capa para The Saturday Evening Post. Ao longo de 47 anos, produziu impressionantes 322 capas para essa revista.
Influenciado por mestres como J.C. Leyendecker e N.C. Wyeth, Rockwell desenvolveu um estilo narrativo único. Humor, autenticidade e emoção marcavam suas obras. Pessoas comuns eram convidadas a posar, tornando suas pinturas relatable e cativantes.

 

O Estilo Narrativo que Transformou o Cotidiano em Arte

As pinturas de Norman Rockwell capturavam o “momento perfeito”. Em uma única cena, histórias completas eram transmitidas.
Por exemplo, famílias em jantares, crianças em aventuras ou americanos em momentos históricos ganhavam vida. Essa abordagem, aliás, elevava ilustrações comerciais a verdadeiras obras de arte.
Rockwell não se via apenas como ilustrador. Em 1962, declarou à revista Esquire:
“Eu me considero um ilustrador, mas não sou um ilustrador. Em vez disso, pinto quadros narrativos que são bastante populares, mas fora de moda. Nenhum homem com consciência pode simplesmente produzir ilustrações. Ele precisa colocar todo o seu talento, todo o seu sentimento nelas. Se ilustração não é considerada arte, então isso é algo que nós mesmos causamos por não nos considerarmos artistas. Acredito que deveríamos dizer: ‘Não sou apenas um ilustrador, sou um artista’.” (NMAI)

.

Essa visão, portanto, reforça por que o cotidiano virou arte em suas mãos. Sinônimos como ilustrador americano, pintor narrativo e artista do dia a dia destacam sua versatilidade.

 

Desafios e Transições na Carreira de Rockwell

Um incêndio devastador ocorreu em 1943. Seu estúdio e coleções pessoais foram destruídos. Apesar da perda, Rockwell continuou produzindo. Nas décadas seguintes, permaneceu como um dos ilustradores mais reconhecidos dos EUA.
Em 1953, mudou-se para Stockbridge. Tragicamente, sua esposa Mary faleceu anos depois. Ele se casou novamente em 1961. Nessa fase, passou a trabalhar para a revista Look. Temas sociais, como direitos civis e pobreza, foram abordados com sensibilidade.
Além disso, em 1960, lançou sua autobiografia Minhas Aventuras como Ilustrador. Essa obra revela insights valiosos sobre sua jornada criativa.

 

Museus, Prêmios e Influência

Em 1973, um fundo criado por Rockwell deu origem ao Museu Norman Rockwell. Localizado em Stockbridge, preserva seu acervo.
Em 1977, a Medalha Presidencial da Liberdade foi concedida a ele. Essa honra reconhece contribuições culturais significativas.
Norman Rockwell faleceu em 8 de novembro de 1978, aos 84 anos. Seu legado, no entanto, permanece vivo. Arte e narrativa foram unidas de forma inesquecível, inspirando gerações.
Hoje, o pintor do cotidiano – ou melhor, o mestre das cenas americanas – encanta públicos globais. Suas obras, cheias de humor e humanidade, provam que o ordinário pode ser extraordinário

 

 

 

 

Fontes: Norman Rockwell Museum, Brooklyn Museum, Smithsonian American Art Museum
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