U
m dos maiores artistas da história da arte devido à ampla gama de técnicas e gêneros em suas pinturas. O uso espetacular de luz e sombra talvez seja a técnica mais observada do artista.
Sua luz era mais do que técnica; era uma confissão. Um clarão que atravessava a carne, tocava o espírito e deixava o espectador diante de sua própria humanidade. Poucos artistas souberam iluminar o mundo como Rembrandt van Rijn.
Mas o mestre holandês do século XVII não pintava apenas rostos — ele revelava consciências. Outro aspecto da obra deixa claro essa performance; os autorretratos, nenhum artista estudou seu próprio rosto com tanta profundidade e sentimento.
Nos retratos íntimos Rembrandt alcança o inefável. A pele enrugada, os olhos marejados, as mãos cansadas, tudo é ternura e tragédia.
Viveu a fama e o esquecimento, o ouro e a pobreza. No fim, o que restou foi o olhar — aquele olhar humano e inquebrantável que ainda nos observa, quatro séculos depois, em silêncio, sob o feixe cálido de uma vela eterna.
Os últimos anos de vida foram marcados pela tristeza e solidão, especialmente após a morte de seu filho Tito em 1668. Enfrentava dificuldades financeiras, chegando à falência e vivendo com muito pouco, apesar de ter tido fama mundial.
Morreu em 4 de outubro de 1669, aos 63 anos, por causas desconhecidas. Ele foi enterrado em um túmulo alugado e sem identificação na igreja Westerkerk, em Amsterdã.
A mostra Rembrandt no Imagens e Letras será uma série que tratará dos vários temas das suas pinturas.
A Ronda Noturna, 1642, Rijksmuseum, Amsterdã
O banheiro de Bate-Seba 1643

Rembrandt van Rijn, Auto-retrato, 1669
A lição de anatomia do Dr. Nicolaes Tulp, 1632
Susana, 1636
Canção de Louvor de Simeão, 1631
Retrato de um homem idoso, 1667
Homero, 1663
Um homem com uma boina de penas, c. 1635 – 1640
Homem de turbante 1632
Aristóteles com um busto de Homero
Fontes: Art and Culture Google, Moma, Britannica, The MET museum, Staedel Museum