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O roubo nazista de obras-primas

Um Crime Contra a Humanidade e a Cultura

Galerias inteiras esvaziadas, museus violados e coleções privadas desaparecidas no caos da guerra. O roubo nazista de obras de arte representa um dos capítulos mais sombrios da Segunda Guerra Mundial.  Os nazistas confiscaram mais de 600 mil itens artísticos em países europeus ocupados. Ademais, esconderijos secretos, heróis que os resgataram e o impacto duradouro na história da arte.

O Plano Nazista: Saque Organizado e Ideológico

Primeiramente, o regime de Hitler via a arte como ferramenta de propaganda. Assim, em 1933, criou-se o ERR (Einsatzstab Reichsleiter Rosenberg), responsável pelo confisco em massa. Consequentemente, obras de mestres como Van Gogh, Picasso e Rembrandt foram arrancadas de museus na França, Holanda e Polônia.
Além disso, famílias judias sofreram perdas devastadoras. Por exemplo, a coleção Rothschild foi pilhada em Paris. No entanto, nem tudo era para exibição; muitas peças destinavam-se ao nunca realizado Führermuseum em Linz.
 

Espoliação, Pilhagem e Confisco de Arte

A espoliação nazista de arte europeia – ou pilhagem de tesouros culturais pelos nazistas – ocorreu em escala industrial. Transitionalmente, de 1939 a 1945, comboios carregados atravessavam fronteiras, enquanto catálogos detalhados registravam cada item.
 

Esconderijos Secretos: Minas, Castelos e Bunkers

Em seguida, para se proteger de bombardeios aliados, os nazistas usaram locais improváveis. Só nas minas de sal em Altaussee, na Áustria, abrigaram 6.500 pinturas.
Esse medo de perder obras de arte inestimáveis fez Winston Churchill ordenar também que os tesouros artísticos da Grã-Bretanha fossem escondidos em cavernas galesas, em meio a temores de uma invasão alemã – Tesouros artísticos da National Gallery foram transferidos para as cavernas de ardósia da pedreira de Manod, em Merionethshire, País de Gales. Ou seja, parte da história da arte se desenrolou no submundo de cavernas secretas.
O fim da guerra, porém,  acelerava a destruição: explosivos foram colocados, pelos nazistas, em algumas minas de armazenamento dos espólios artísticos para destruí-las. Felizmente, mineiros locais e soldados aliados intervieram a tempo.
 

Os Monuments Men: Heróis do Resgate de Arte Saqueada

Transicionalmente, entra em cena o MFAA (Monuments, Fine Arts, and Archives), apelidado de Monuments Men. Esses oficiais aliados – artistas, curadores e historiadores – rastrearam esconderijos. Por conseguinte, em 1945, descobriram o tesouro em Altaussee, salvando obras-primas inestimáveis. À medida que os Aliados forçavam os alemães a recuar, as pinturas foram lentamente trazidas de volta ao seu local de origem
Ademais, o filme “Caçadores de Obras-Primas” (2014) popularizou essa história real. No entanto, o trabalho continua: cerca de 100 mil itens ainda estão desaparecidos.
 

Legado e Restituição: A Busca por Justiça

Atualmente, comissões internacionais devolvem peças a herdeiros. Por exemplo, em 2023, a Alemanha restituiu pinturas à família de colecionadores judeus. Assim, o roubo nazista de obras de arte ensina lições sobre preservação cultural em tempos de conflito.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 












Fonte: Daily Mail, BBC, National Arquives, Lost Art
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