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As fotos mostram sacos de areia empilhados contra a Catedral para tentar evitar os danos da guerra.

Houve um tempo em que para respirar era necessário uma máquina chamada pulmão de aço.

Há casas que parecem nascer destinadas à ruína, a Cliff House, erguida sobre os penhascos de São Francisco, foi uma delas.

"Muitas vezes me pergunto como esses jovens se lembram da noite em que os Beatles chegaram a Aldershot e quase ninguém foi vê-los."
O câncer de mama, uma doença que atravessa séculos, foi capturado de forma sutil, mas impactante, em pinturas clássicas do Renascimento e Barroco. Artistas como Rafael, Michelangelo, Rubens e Rembrandt, ao priorizarem o realismo anatômico, documentaram sinais clínicos como assimetrias mamárias e retrações de mamilo, interpretados hoje como indícios de tumores. Assim se deu a representação do câncer de mama na arte.Em Betsabá no Banho (1654), de Rembrandt, exibe sinais de câncer avançado. A luz dramática do Barroco holandês destaca a textura da pele, tornando a obra, exposta no Louvre, um ícone da interseção entre arte e saúde.
Outra obra de Rubens, Orfeu e Eurídice (c. 1636-1638), retrata Eurídice com assimetria no seio direito, sugerindo um tumor. Os tons quentes e a textura detalhada amplificam o impacto emocional da pintura.

Pintura baseada na escultura de Michelangelo; revela bulto no mamilo, irritação na aréola e retração, confirmando diagnóstico retrospectivo de câncer. La Noche (A Noite), Domenico Ghirlandaio. 1480-1490


Escultura e pintura associadas mostram retração mínima do mamilo direito, com o esquerdo normal; uma das primeiras representações explícitas da doença. A Alegoria da Fortaleza, Maso da San Friano. 1553


Uma das figuras femininas apresenta inchaço axilar e assimetria mamária avançada, interpretada como câncer invasivo; reflete o realismo barroco do artista. As Três Graças, Peter Paul Rubens. 1635

Retrato da amante do artista, Margherita Luti, com um véu cobrindo o seio direito deformado e assimétrico, sugerindo tumor; debate entre estudiosos persiste. La Fornarina, Rafael Sanzio 1518-1519

Eurídice mostra sinais de assimetria e possível tumor no seio, alinhando-se ao estilo realista de Rubens em retratar corpos femininos. Orfeu e Eurídice, Peter Paul Rubens. 1636-1638

Abaixo, a modelo Hendrickje Stoffels mostra um seio esquerdo com retração do mamilo e irritação, interpretado como câncer avançado, tornando-se um ícone da doença na arte barroca. Betsabá no Banho (Bathsheba at her Bath), Rembrandt van Rijn 1654

Abaixo, uma mulher semi-nua exibe assimetria nos seios, com nódulos e deformação no mamilo direito, possivelmente representando a mãe do artista, Francesca Del Sera, que morreu jovem de uma doença prolongada.
O Dilúvio (afresco na Capela Sistina), Michelangelo 1508-1512


Fonte de pesquisa: Museu do Louvre, Museu do Vaticano

Desde abril de 2007, celebramos a arte em todas as suas formas — das grandes obras-primas aos pequenos gestos que moldam o olhar humano. Além da arte, os acontecimentos que marcaram a história, acreditando que cada traço, cada imagem e cada artista possuem o poder de inspirar e transformar o mundo.
Mais do que um blog sobre arte, este é um ponto de encontro entre passado e presente — um lugar onde a beleza, a memória e a reflexão caminham lado a lado. A criatividade humana não apenas retrata a realidade: ela a reinventa, e com isso, muda a sociedade.
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