Desde que começaram as montagens em série o carro passou a ser uma preocupação para as montadoras, os acidentes iam surgindo conforme o número da frota ia aumentando e ficava patente a ineficácia da segurança.
A partir dos anos de 1930 e mais notadamente 1940 a 1950, quando os acidentes aumentaram muito, houve uma correria dos designers para acrescentar novidades tecnológicas às criações para torná-los mais seguros.
No entanto, os avanços também tornaram os motores mais robustos e velozes e os acidentes mais trágicos. Desde que os carros foram criados, as montadoras travam uma verdadeira corrida, onde a segurança tenta superar a potência.
No Brasil, um dos primeiros veículos a transitar foi um Daimler inglês, de patente alemã, que depois ficaria conhecida como Mercedes-Benz.
O automóvel era a vapor, com fornalha, caldeira e chaminé e pertencia a Henrique Santos-Dumont, irmão mais velho do “Pai da Aviação”.
O primeiro acidente de carro foi provocado pelo poeta Olavo Bilac. Bilac aprendia a dirigir com o abolicionista José do Patrocínio quando jogou o carro contra uma árvore, destruindo-o por completo.