A ancestral da bicicleta é a bicicleta de equilíbrio, inventada por um alemão em 1817, o Barão Karl Drais von Sauerbronn. Era um veículo de madeira com muito pouco metal. Poderíamos rastrear aquilo que seria a primeira representação de um veículo que lembrava a bicicleta moderna até Leonardo Da Vinci.
A invenção do Barão, no entanto, é o marco do surgimento. Foi chamada de Laufmachine (literalmente: “carro de corrida”). Na França, em homenagem a seu inventor, chamou-se ” draisienne”. Na Itália, o novo veículo fez sua aparição em Milão em 1819 com o nome de draisina.
Pierre Michaux, serralheiro em Paris, volta a inovar criando-lhe os pedais. Na linha do tempo ela conhece o triunfo com a aristocracia e em 1868 apareceu nas corridas de atletismo. A última grande inovação foi feita com a invenção do pneu em 1876.
Esse novo meio de transporte ajudou a impulsionar também o desenvolvimento da moda, com roupas mais práticas e neutras em termos de gênero, como calças largas ou culotes. As mulheres que pedalavam precisavam de tipos de roupas mais práticas, já que a moda da era vitoriana, como espartilhos, saias longas e pesadas, anáguas ou aros, restringia o movimento.
Com a popularidade, as indústrias começaram a fabricar em larga escala e daí surgiu o marketing. Cartazes belíssimos, como os que veremos neste artigo, foram criados para vender e também anunciar as corridas patrocinadas. De uma vez por todas a bicicleta se instalou.
A evolução continuou até o que temos hoje. No entanto, nunca deixou de ser fabricada depois da criação dos motores, nem nunca perdeu o glamour. Andar de bicicleta é também questão de saúde.






















